Proteja sua mente com minerais quelatos.

Com o envelhecimento da população, várias doenças atreladas a idade avançada ganharam destaques nos últimos anos, dentre elas estão as doenças cognitivas, sendo a mais conhecida: O Mal de Alzheimer.

A professora Silvia Cozzolino, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP (FCF) realizou alguns estudos e constatou-se que pacientes com Alzheimer apresentaram uma deficiência em alguns minerais quando comparados a população geral.

Daremos enfoque a 3 minerais que são fundamentais para a saúde do nosso cérebro: Selênio, Zinco e Magnésio.

Selênio

O selênio age como um potente antioxidante em nosso organismo, já que participa do funcionamento de enzimas responsáveis pelo controle dos radicais livres. Existem hipóteses sugerindo que pacientes com demência cognitiva leve podem se beneficiar da suplementação deste mineral.

O selênio também é importante para a glândula tireoide. Sabe-se hoje que muitos dos distúrbios com os hormônios regulados por essa glândula, podem ter como origem uma deficiência de Selênio.

Silvia também avaliou a dieta dos brasileiros de diferentes regiões para verificar a quantidade de Selênio ingerida. Vários dados indicam que a população ingere valores inferiores aos indicados, sendo que a cidade de São Paulo apresentou um dos menores valores.

Há estudos indicando que a carência desse mineral no organismo pode ser uma das causas dos surtos de mau humor. Já o excesso, (bem menos frequente que a deficiência nutricional) pode estar associado a problemas nas unhas e pioras no combate ao estresse oxidativo. Por isso é vital que utilizemos esse mineral nas proporções corretas.

Zinco

Outro mineral que o grupo estuda é o Zinco, que é importante para o bom funcionamento do sistema imunológico. Deste modo, pessoas com deficiência em zinco são mais suscetíveis a gripes, resfriados e infecções.

O mineral também atua na proteção de neurônios e como antioxidante. Alguns estudos sugerem que a carência de Zinco colabore para o aumento do risco do Alzheimer, pois os mecanismos de ação dessas doenças seriam influenciados pelo equilíbrio desse micronutriente no organismo.

Já que promove a síntese dos hormônios Dopamina e da Serotonina, ele também atua na diminuição da depressão, agindo como um potencializador dos antidepressivos.

O Zinco também é constituinte de uma proteína que transporta a vitamina A para os tecidos. Com a deficiência do micronutriente, o corpo pode até ter vitamina A armazenada, mas não consegue colocá-la em ação.

Magnésio

Esse mineral é indispensável para o bom funcionamento cerebral, pois auxilia no controle dos níveis de neurotransmissores.

A Associação Brasileira de Nutrição ressalta algumas pesquisas que mostraram que o aumento de Magnésio no cérebro proporciona uma melhora na memória e no aprendizado de ratos. Isso sugere que a ingestão correta de Magnésio pode melhorar as capacidades cognitivas e funções cerebrais em seres humanos, tanto jovens como em pessoas com idade avançada.

O Magnésio ainda traz vantagens para o corpo, fortalecendo músculos, ossos e dentes.

A carência nutricional dos minerais na população brasileira tem preocupado os profissionais de saúde. Essas deficiências podem ser atribuídas, em parte, à vida agitada e estressante dos tempos modernos, assim como à alimentação inadequada. Por isso é sempre bom cuidarmos da nossa alimentação e consultarmos médicos e nutricionistas para suplementação correta desses minerais tão vitais para nossa saúde cerebral e mental.

Além disso, quando decidimos por uma suplementação, devemos sempre nos atentar aos ingredientes indicados no rótulo.

Evite o consumo de fontes minerais inorgânicas como óxidos, cloretos, sulfatos e carbonatos.

Prefira sempre as fontes com alta biodisponibilidade, como os minerais quelatados com aminoácidos. Eles são amplamente absorvidos, trazendo maiores benefícios à sua saúde.

 



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