O que é preciso saber antes de iniciar a fertilização com Zinco

O Zinco é o micronutriente mais limitante à produtividade das culturas no Brasil. Nosso país tem como tradição o uso de fertilizantes compostos de nitrogênio, potássio e fósforo. Porém, sabemos que apenas os macronutrientes não são suficientes para o bom desenvolvimento das plantas, também é essencial o uso de micronutrientes que gerarão benefícios para sua saúde, crescimento e reprodução.

Os macronutrientes são consumidos em quantidades maiores e os micronutrientes são em menores quantias. Mas esses volumes, ainda que pequenos são fundamentais para o bom desenvolvimento das plantas, dentre eles, o zinco se destaca.

O zinco participa de vários processos bioquímicos tais como: fotossíntese, geração de açúcar, síntese de proteínas, produção de sementes, crescimento e imunidade. A deficiência neste mineral resulta em colheitas de menor qualidade e rendimento.

Diversas culturas são afetadas pela deficiência de zinco, principalmente as lavouras de grãos (arroz, trigo, milho, sorgo, etc.), seguidas por diversas árvores frutíferas (espécies cítricas, maçã, goiaba, abacaxi, etc.), sementes oleaginosas (nozes, avelãs, etc.), cana de açúcar, café, cenoura, batata e tomate, dentre outros.

Plantas com deficiência de zinco tendem a apresentar:

  • Folhas pequenas com formato distorcido;
  • Encurtamento das brotações;
  • Aglomeração de folhas na região de crescimento;
  • Folhas mais claras, principalmente próximas as nervuras;
  • Raízes retorcidas e com pontas alargadas.

As deficiências foliares podem ser encontradas em folhas jovens e velhas, diferente das demais deficiências nutricionais que normalmente atingem apenas um dos tipos de folhas.

A disponibilidade do Zinco

O Brasil, e os solos tropicais em geral, apresentam baixa disponibilidade de zinco (Zn). Essa carência é reconhecida como um problema nutricional mundial para a produção de diversas culturas, principalmente para os cereais, o que afeta negativamente a produção de sementes.

Devido às colheitas sucessivas e intensivas, o zinco é retirado do solo em quantidade e velocidade superior à sua reposição natural. Além disso, apenas sua presença no solo não quer dizer que o zinco esteja disponível para as plantas, pois esse fator é afetado pelo pH do solo.

Assim o ideal é realizarmos a análise de tecido para verificação do equilíbrio nutricional da planta e não nos basearmos apenas em análises de solo para identificação da carência de Zinco. Para uma fertilização de zinco inteligente é vital um diagnóstico correto, aplicação de tecnologias apropriadas de fertilização e um manejo do solo que aumente a disponibilidade desse mineral.

A adubação das culturas com o zinco pode ser realizada pela aplicação via solo, foliar e/ou sementes. Embora as doses necessárias as culturas sejam pequenas, é difícil distribuir uniformemente os adubos que utilizam o Zinco em formatos inorgânicos na sua composição, como o óxido de zinco, por exemplo.  

Além disso, ocorre dentro da planta à baixa mobilidade do Zinco no floema, pois neste vaso condutor, o micronutriente encontra um pH alcalino (em torno de 8) e muitos íons fosfato. Esses encontros favorecem a formação de complexos do Zinco com outras espécies, que resultarão em moléculas com baixa solubilidade (óxidos, hidróxidos e fosfatos) levando a uma menor distribuição do elemento pela planta e possíveis gastos energéticos.

Esse tipo de problema é evitável quando utilizamos o Bisglicinato de Zinco. Por ser quelatado com aminoácidos, esse composto é muito mais estável, impedindo a formação de complexos com baixa solubilidade, o que o torna muito mais móvel em comparação com qualquer formato inorgânico, além disso ele pode ser absorvido diretamente pelas células, devido a seu tamanho reduzido e afinidade das células pelos aminoácidos.

O quelato de aminoácido é um composto que a planta produz para melhorar sua captação de nutrientes, porém para que a planta sintetize esse composto, ela precisará utilizar aminoácidos, e gastar tempo e energia. Ao suplementarmos a planta diretamente com o quelato, pulamos essa etapa e ela pode utilizar os nutrientes e energia economizada para outras funções, que gerarão mais benefícios à produção.

Por isso, a NPA desenvolveu o Zinco Biometal, um fertilizante com tecnologia única no Brasil, que utiliza bisglicinato de Zinco como sua fonte mineral. Nutrindo sua lavoura de forma rápida e efetiva, por se tratar de um mineral quelatado com aminoácido.

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